domingo, 20 de fevereiro de 2011

PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM - INTRODUÇÃO



Boa noite minha genteeem!
Essa semana foi a semana de "Volta as Aulas", olha que gracinha! uma recepção muuuito calorosa dos nossos queridos professores. Enfim, o assunto não é esse mesmo... era só pra descontrair um pouquinho, afinal de contas, esse é um ambiente entre amigos poxa vida! :P
Mas vamos lá Galerinha, conforme eu disse a semana passada, vou trazer um problema de aprendizagem de cada vez, mas pode ter gente se perguntando... Mas Erika, afinal de contas "O QUE É UM PROBLEMA DE APRENDIZAGEM?!". Então, resolvi dar uma pequena introdução sobre o assunto e um breve resumo de cada um deles e depois ir aprofundando mais sobre eles. Se alguem tiver alguma pergunta, não pergunte! hauahuaau hesite em postar perguntas ok?!
Então vamos ao banquete! Retirei esse texto do site brasilescola porque achei que fosse uma introdução bem apropriada ao nosso assunto. Aproveitem!

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.


É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.

As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.

A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.


- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.

- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.

- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.

- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.

- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.

Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

fonte: http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldades-aprendizagem.htm

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Volteei =] e vim para Ficar!


Oooi Geente!
Depois de um loongo recesso eis que ressurjo das cinzas como uma Fênix!
Estou aqui pra dar uma prévia do que está por vir! =]

1° Pretendo voltar a ativa com meu Blog e postar semanalmente uma matéria de refêrencia a educação
2° Essa vai para as meninas da faculdade... Pretendo fazer uma resenha de algumas matérias e postar aqui tb... como por exemplo o 3° item
3° O assunto da Semana que vem será "PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM" e será dividido semanalmente por tópicos/problemas, já que é extremamente extenso.

Meninas..Voltem com seus BLOGS..vamos por nossas cabecinhas pensantes pra "funfar"
Valeu gente do bem! ate a próxima e espero vcs aqui

Ps: Ainda não decidi qual vai ser o "PROBLEMA DE APRENDIZAGEM" a ser abordado na próxima semana..Então aguardem ..^.~
XoXo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MAURICIO DE SOUSA CRIA PERSONAGEM COM SÍNDROME DE DOWN




Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, está preparando uma surpresa para 2006. Depois de criar Luca, personagem com deficiência física, e Dorinha, uma menina com deficiência visual, o desenhista prepara uma nova personagem. Desta vez, será uma garotinha com Síndrome de Down.

“Já fiz um esboço da nova menina. Agora, estou trabalhando o interior dela, a personalidade”, disse o desenhista e pai de Mônica e Cebolinha, à reportagem de OFuxico.

Em dezembro de 2004, Mauricio lançou oficialmente o personagem cadeirante Luca, que a Turma da Mônica apelidou carinhosamente de Paralaminha, pelo fato do garoto ser fã incondicional de Herbert Viana, vocalista da banda Paralamas do Sucesso.

Em novembro do mesmo ano, o desenhista apresentou Dorinha, uma criança com deficiência visual. Nas histórias, a menina é totalmente fashion, tem corte de cabelo moderno, óculos escuros, bengala e um cachorro Labrador, chamado Radar.

“Trabalhar na personagem com Síndrome de Down está levando mais tempo do que esses meus dois personagens especiais. Tenho que tratar tudo com muito cuidado, porque qualquer detalhe pode ser tachado como preconceituoso. Estou estudando muito sobre o assunto e conversando com crianças que tem Síndrome de Down. A idéia é lançar a personagem no início de 2006”, explicou o desenhista.

A Síndrome de Down é um arranjo cromossômico que ocorre naturalmente e que sempre fez parte da condição humana, sua ocorrência é universal entre todas as raças e gêneros e ocorre, aproximadamente, em 1 a cada 800 nascimentos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade, ou de uma porção fundamental dele.

Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, numa pequena cidade do estado de São Paulo chamada Santa Isabel, em outubro de 1935. Para ajudar no orçamento doméstico, desenhava cartazes e pôsteres. Mas seu sonho era se dedicar ao desenho profissionalmente. Em 1970, lançou o gibi da Turma da Mônica com tiragem de 200 mil exemplares.

Fonte: http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2005/10/31/mauricio-de-sousa-cria-personagem-com-sindrome-de-down-4685.htm





sexta-feira, 6 de novembro de 2009

FAMILIA, ESCOLA INCLUSIVA E SOCIEDADE ANDANDO JUNTAS!





Quem é pai ou mãe de crianças deficiente sabe das dificuldades que encontramos para inseri-la na vida cotidiana. Nos ultimos anos ouvimos falar em educação inclusiva ou inclusão social. Mas o que é isso e qual o papel da família nesse processo inclusivo?



O reconhecimento da necessidade de uma inclusão social surgiu da união de forças de pessoas, espalhadas pelo mundo todo. A participação de pessoas com deficiência, suas famílias e amigos, foi fundamental para que fossem organizados grupos, no intuito de garantir os direitos essenciais às pessoas deficientes. Sabemos que esse direito referem-se à educação, à saúde, ao trabalho, ao esporte, ao lazer e todos os serviços públicos. O Brasil é reconhecidamente um país com uma legiaslação muito avançada no que diz respeito à inclusão. Devemos isso à Constituição de 1988, que no momento de elaboração teve a participação ativa dos grupos representativos das pessoas com necessidades especiais. Porém, ainda é um grande desafio fazer com que os direitos adquiridos na Constituição Cidadã de 1988, sejam transferidos para a vida dessas pessoas e consequentemente para a instituição escolar. Esbarramos em muitos obstáculos. A questão não é simplesmente incluí-las, mas tratar-se de construir prédios que facilitem o ir e vir de todos, escolas capacitadas para recebermos alunos com deficiência, além de serviços de saúde com profissionais para atender essas pessoas. Todo este aparato é necessário para que a educação inclusiva aconteça realmente.
A sociedade inclusiva que sonhamos e precisamos, depende de cada um de nós e da ação conjunta dos orgãos competentes.
Numa educação inclusiva, as diferenças sociais, culturais e individuais são vistas, enquanto oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem e a interação entre os seres humanos
Necessita-se de uma profunda mudança no comportamento e na atitude de todas as pessoas, em especial das pessoas com deficiências. O processo de mudança a que nos referimos depende da formação de cada ser humano, que começa em casa. A família é responsável pela construção de valores, hábitos e opiniões sobre as coisas, os objetos e o mundo que nos cerca.
O mundo atual reconhece a necessidade das escolas inclusivas.
Essas escolas permitem que as crianças aprendam umas com as outras, reconhecendo e valorizando a diferença entre seus colegas. As crianças com deficiência aprendem a conviver em um ambiente novo, fora do meio familiar ao qual estão acostumadas. Essa nova realidade pode trazer muitos benefícios para seu futuro. A instituição, enquanto um recurso comunitário representa a sociedade tal como ela é.
Mas como identificar uma escola inclusiva? Alguns critérios são necessários para que possamos matricular nossos filhos com deficiência numa instituição escolar. A família deve investigar se a escola respeita e valoriza alunos com diferentes características. Sejam eles: meninos e meninas, altos e baixos, gordos e magros, pobres e ricos, negros, brancos, índios, cegos, surdos, em cadeira de rodas, usando calçado ortopédico, usando aparelho no ouvido, com doença crônica, católicos, evangélicos, imigrantes, filhos de mães solteiras, filhos de pais separados e outros.
A escola inclusiva deve ser construída sob o princípio da educação como direito de todos. Mas como os pais podem saber se a escola de seus filhos é inclusiva ou não? Através da participação da família no cotidiano escolar. Os pais ou responsáveis pelas crianças precisam acompanhar o processo ensino-aprendizagem. De que forma? A partir do contato diário com os professores e equipe pedagógica. Basta verificar se a escola possui Projeto Político Pedagógico, Regimento Interno e principalmente se ela está fundamentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A escola inclusiva deve respeitar as leis que regem a educação nacional, além de trabalhar com uma equipe multidisciplinar composta de pedagogo, psicopedagogo e especialistas da área de saúde.
Os pais de crianças e adolescentes com deficiências precisam ter acesso à orientação necessária para o conhecimento dos direitos de seus filhos. As crianças e adolescentes precisam encontrar na escola, estrutura física e humana adequadas ao desenvolvimento de suas habilidades e competências.
A escola inclusiva deve atender a população nas faixas de idade próprias de cada etapa: educação infantil, educação fundamental, ensino médio e universitário, além de garantir condições de locomoção em todos os ambientes da escola.
Devem ser tomadas providências para a construção de rampas ou elevadores para acesso, inclusive aos pisos superiores, de banheiros adaptados para acomodação de cadeiras de rodas, colocação de corrimãos, instalação de piso antiderrapante, sinalização para alunos com baixa visão e para alunos surdos.
Todos esses direitos foram garantidos pela Constituição de 1988, que assegura igualdade de condições de acesso e permanência no sistema educacional para todos.
Em suma, depende de cada um de nós, família e sociedade, cobrarmos a existência de escolas inclusivas que facilitem a vida de nossos filhos e alunos, independente de suas características físicas, psicológicas e cognitivas. Desta forma contribuiremos para que possam atingir os seus objetivos pessoais e profissionais, além da inserção no mercado de trabalho e no mundo.
Divoene Pereira Cruz Silva
Pedagoga





Fonte:
www.inforside.com.br

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


A EDUCAÇÃO ESPECIAL é o ramo da educação, que ocupa-se do atendimento e educação de pessoas portadoras de alguma deficiência em instituições especializadas. A educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluidas.


A educação especial é uma educação organizada para atender específica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam- se apenas um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. Há uma terceira que trabalha com educação inclusiva, onde crianças portadoras de necessidades especias e crianças normais estão em convívio pleno, fazendo assim a inclusão escolar e também social.


A EDUCAÇÃO INCLUSIVA é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional. Criado na década de 70, os pressupostos da educação inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação.